sexta-feira, 1 de abril de 2011

POLEMICA COM O POLITICAMENTE CORRETO,,,HUMMM DONA BIET

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto. Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa/ debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, ca-ce-te!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas.

A palmada na bun-da está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Texto  O Caminhante .

2 comentários:

  1. Aff!!!
    Os polêmicos não têm culpa dos compositores do século passado serem tão machistas e agressivos. E gostei muito das versões atuais das musicas folclóricas onde a “rosa” e “Lelê” deixam de ser agredidos rsrsssrrsrs, hoje os compositores estão bem mais conscientes da nova realidade, onde escrevem
    Letras onde mostram a atual situação veja uma das letras que nos mostras essa realidade: “vou não posso não, minha mulher não deixa não” rsrsrsrs... Em fim tudo muda meu caro! E viva os polêmicos.

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  2. kkkkkkkkkkkkkkkkk que maldade e essa??!!... o Cravo brigou com a Rosa... e daí!!? Essa rosa vive há mais um século brigando e nunca morre.
    Todo mundo atirou o pau no gato e esse gato nunca morreu... muito pelo contrário vive na memória de todos.
    Os compositores do século passado não eram agressivos... Agressivos são os se dizem compositores de hoje que usam a boquinha da garrafa... uma dança na motinha... a garagem da visinha..melodias sem sentidos que fazem barulhos durante alguns dias, que causam stress aos nossos ouvidos...

    Que saudade eu tenho do Cravo e da Rosa, de atirar o pau no gato, das minhas cantigas de rodas.
    Esses polêmicos nunca brincaram de pique, nunca soltaram pipas, nunca tomaram banho no rio, nunca andaram na chuva...nunca tiveram infância!! Que dó!!!


    Luciana

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